As negociações de milho seguem em ritmo lento no Brasil, com os preços em queda, conforme dados do Cepea. O avanço da colheita da segunda safra brasileira de milho, que deve ser recorde, e a melhora do clima nos Estados Unidos – o que tem aumentado as estimativas mundiais de produção, apesar das recentes preocupações com o tempo seco no país – têm mantido compradores afastados do mercado spot nacional. No Brasil, a Conab aponta que a produção brasileira 2022/23 deve superar em 13% a da temporada 2021/22. Para a segunda safra, o aumento deve ser de 14%, agora estimada em 98,04 milhões de toneladas. Em termos mundiais, o relatório do USDA indica que, apesar da cautela quanto ao clima nos Estados Unidos, a produção mundial em 2023/24 deve ser de 1,22 bilhão de toneladas, 6% maior que a anterior.
Vlamir Brandalizze analisa o mercado do milho, e reitera que o grão deve ar por uma elevação nos preços diante do bloqueio do Mar Negro. Além disso, a safra norte-americana, ainda que tenha melhorado em termos de qualidade, ainda apresenta índices baixos de produtividade em relação a outros anos, o que pode potencializar as cotações para o milho. O analista pontua que a safra brasileira, estimada em cerca de 113 milhões de toneladas, apresenta bom e para eventuais baixas futuras no mercado internacional.
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